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Em Assembleia Geral Extraordinária, docentes da UEMG reafirmam disposição de luta em defesa da vida


Na última quarta-feira (05 de maio) professoras e professores da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG – de diversas unidades da capital e interior realizaram virtualmente sua assembleia geral extraordinária, convocada pela ADUEMG seção sindical do ANDES-SN. O objeto foi discutir os recentes acontecimentos como o desconto do auxílio-transporte, os riscos da imposição do retorno ao trabalho presencial sem vacinação e os ataques que colegas sofreram no último fim de semana, além de outros assuntos de interesse da categoria docente.


A assembleia começou com informes sobre a contribuição em folha dos sindicalizados (em tratativa), das mobilizações setoriais como nomeações, remoções e mudança de jornada 20-40h e a denúncia trazida por docentes da unidade Passos.


No sábado (01/05) uma manifestação bolsonarista se envolveu em uma confusão em frente a UEMG Passos. Nela, uma “senhora” gravou um vídeo atacando a universidade e seus professores, em especial a coordenadora do curso de História da unidade. O vídeo foi divulgado nas redes sociais, cujas mentiras e palavras de baixo calão causaram constrangimento e atacaram a honra da UEMG e de seu corpo docente. As providências estão sendo tomadas localmente, e a ADUEMG está averiguando a possibilidade de mais ações jurídicas contra esses ataques. Toda solidariedade à professora Camila e aos colegas da unidade Passos.


Sobre o desconto das parcelas do auxílio-transporte anunciado pelo RH da UEMG sob orientação da Seplag, a categoria reunida em assembleia debateu o quanto essa ação é nefasta com a categoria. Devido aos baixos vencimentos básicos, esse auxílio tornou-se parte importante dos salários dos profissionais, e mesmo com o trabalho remoto, veio a suprir os gastos realizados pelos mesmos na compra de equipamentos (computadores, webcam’s, microfones, softwares, etc.) e pagamento de energia elétrica e internet de banda-larga, cujos gastos não tiveram ajuda financeira por parte da universidade e do governo. Esse desconto, na prática, representa a diminuição do salário de diversos colegas por meses. A ADUEMG já enviou ofício à reitoria exigindo explicações e uma reunião entre as partes (sindicato, reitoria e governo) a fim de solucionar esse problema sem prejuízo aos docentes. Além disso, deliberou-se pela análise jurídica do caso.


A assembleia também discutiu os riscos do retorno às atividades presenciais sem a vacinação da população e em meio ao momento mais agudo da pandemia de Covid-19. Debateu-se a situação do Projeto de Lei 5595 que tramita no Congresso (momentamente fora da pauta) e o que acontece em diversas redes de ensino em Minas e em todo o país. Foi lembrado que os e as docentes da UEMG estão trabalhando remotamente tanto no ensino quanto na pesquisa e na extensão, cumprindo suas tarefas com todas as dificuldades dessa modalidade. No entanto, isso é importante para preservar vidas e combater a pandemia. Diante disso, a categoria reunida em assembleia reafirmou em votação a posição coletiva de NÃO RETORNO ÀS ATIVIDADES PRESENCIAIS ENQUANTO NÃO HOUVER A VACINAÇÃO DE TODA A POPULAÇÃO.


E por fim, a assembleia de docentes votou pelo INDICATIVO DE GREVE, pelo cumprimento dos acordos firmados ao final da greve de 2016, contra a imposição do retorno presencial sem vacinação, e contra os ataques aos direitos dos e das docentes da UEMG. O indicativo – que não é greve ainda – deve servir de alerta ao governo para ouvir a categoria, como também para o trabalho de mobilização na base.

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