Em assembleia geral, docentes da UEMG reforçam a luta por mais nomeações e concursos
Na tarde dessa sexta-feira (10/06) a categoria docente da Universidade do Estado de Minas Gerais se reuniu em Assembleia Geral convocada pela ADUEMG (seção sindical do ANDES-SN) para debater e encaminhar importantes deliberações do movimento. A mesa da assembleia foi coordenada pela professoras Sheylazarth Ribeiro, da diretoria executiva da seção sindical.
O primeiro ponto da pauta foi de informes. O presidente Roberto Kanitz trouxe informações da eleição para a nova gestão da D.E. da ADUEMG (2022-2024) que ocorreu nos dias 07 e 08 de junho e vencida pela chapa 1 "ADUEMG: Resistir é Lutar pela Base". Também informou sobre os preparativos do I Congresso da ADUEMG, que se realizará em 23 de julho na Grande BH (local a ser definido). Em seguida informou que a seção sindical vai ter uma reunião com a reitoria da universidade, com as demandas da categoria e também com os encaminhamentos da pauta de reivindicações pendentes. E por fim disse sobre as tratativas com a Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais sobre o debate orçamentário das universidades estaduais mineiras.
Como segundo ponto da pauta, procedeu-se a eleição para delegado(a) da ADUEMG para o 65º CONAD do ANDES-SN, que se realizará presencialmente em Vitória da Conquista. Para a vaga, foi eleito o professor Roberto Kanitz, da unidade Ibirité.
Como terceiro ponto da pauta, debateu-se a recente decisão do Supremo Tribunal Federal, que por meio do Acórdão ADF 915 MG, declarou inconstitucional a legislação estadual mineira de contratações em regime precário de trabalho, realidade presente na educação mineira (básica e superior) e denunciada pelos sindicatos da área. Foram apreciados a situação jurídica, funcional e política do caso, e a necessidade de reforçarmos a luta pela nomeação dos concursados que já trabalham precariamente na UEMG, a realização de novos concursos, a criação de novos cargos efetivos e a reformulação do Plano de Carreira com a criação do cargo de docente temporário de atuação excepcional. Apontou-se também a necessidade de resistir a qualquer forma de precarização de nosso trabalho docente na UEMG. Como deliberação dessa assembleia, essa questão será levada para a reunião da reitoria, como também possíveis notificações à outros órgãos do governo.
Por fim, a categoria em assembleia deliberou pela continuidade do Estado de Greve, frente a necessidade de continuarmos a pressão sobre o governo para o atendimento de nossas reivindicações.
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